Um relatório recente sobre cibersegurança revelou que 58% das vítimas de ransomware em 2021 pagaram o resgate a cibercriminosos ao serem atacadas, seja para recuperar dados ou para evitar a publicação de informações confidenciais. Os emails de phishing foram a principal porta de entrada para os ataques de ransomware, seguido pelo uso de dados de login roubados, através de terceiros, servidores sem patch ou ataques de força bruta. Além disso, 1 em cada 6 empresas que reportaram ciberataques foram extorquidas.
Os dados são fornecidos em relatório pela seguradora Hiscox, que opera na Europa e nos Estados Unidos. O documento avaliou as capacidades de gestão de ciberameaças de empresas na Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Espanha, Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos. Das mais de 6 mil empresas que foram entrevistadas para este relatório, mais de 2.600 enfrentaram pelo menos um ciberataque, representando 43% das organizações e um aumento de 5% no número de empresas vítimas de um ciberataque entre 2020 e 2021.
Em Espanha, apenas 9% da empresas foram consideradas especialistas em cibersegurança e 53% foram classificadas como propensas a sofrer um ataque. Por outro lado, 64% das empresas naquele país que foram vítimas de ransomware decidiram pagar o regate. 47% destas empresas sofreram outro ciberataque.
As empresas na Bélgica são as mais propensas a sofrer um ataque de ransomware e são também as que menos investem em cibersegurança. Nos Países Baixos, as empresas são as menos propensas a serem vítimas de ransomware.
Enquanto isso, as empresas nos Estados Unidos são as mais capazes de administrar as ciberameaças. É também o país onde se registou a menor média de custos por ataque de ransomware. No caso da Alemanha, as empresas foram as que mais investiram em cibersegurança, com uma média de 5 milhões de euros. Entretanto, o custo médio de um ciberataque foi o mais alto, com uma média de cerca de 21.800 euros por empresa.
No caso da França, 49% das empresas disseram ter sido vítimas de um ciberataque, enquanto as do Reino Unido são as menos prováveis de terem sofrido um ataque, com um total de 36%.
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