As ameaças cibernéticas podem evoluir a um ritmo frenético, mas os esforços coletivos de tornar a Europa um lugar mais seguro através de parcerias estratégicas não ficam atrás. O Centro Europeu de Combate ao Cibercrime da Europol (EC3), principal estrutura da UE na luta contra o cibercrime, uniu-se à ESET na fase piloto do Cyber Intelligence Extension Program (CIEP), uma nova iniciativa que visa reforçar a cooperação público-privada nestas matérias.
Ao estimular a colaboração em tempo real e o compartilhamento de informações entre diferentes instituições, o programa visa fortalecer a cooperação público-privada na luta contra o cibercrime. Como parte dessa iniciativa, o Chief Research Officer da ESET, Roman Kováč, e o Senior Malware Researcher, Jakub Souček, passaram recentemente uma temporada na sede da Europol, em Haia, reunindo-se com as equipas do EC3 e explorando maneiras pelas quais as informações sobre ameaças da ESET podem apoiar diretamente as investigações sobre operações de ransomware, esquemas de fraude de pagamentos ou infraestruturas complexas de cibercrime.
Tendo em consideração que a Europol funciona como um local onde a colaboração, a inteligência e as operações convergem, fez todo o sentido a equipa da ESET reunir-se com agentes da lei de vários países, experienciando em primeira mão como uma entidade única e centralizada promove uma cooperação transfronteiriça eficaz.
«Acreditamos que o CIEP estabelece um novo padrão para o compartilhamento de inteligência que permite transformar dados e informações em ações concretas e estratégias eficazes, prontidão operacional conjunta e impacto coletivo», adiantou Roman Kováč, Chief Research Officer da ESET.
O responsável por desenhar este programa é português. Gonçalo Ribeiro, Head of Cyber Intelligence da Europol, prossegue assim os seus esforços contínuos no reforço da luta contra o cibercrime em toda a Europa e além-fronteiras.
A nova iniciativa do CIEP vem acentuar ainda mais a existência de uma dinâmica colaborativa, criando oportunidades para o envolvimento direto e em tempo real com as equipas operacionais da Europol. Parcerias público-privadas como esta revelam-se cruciais para mitigar os riscos no cenário atual de ameaças cibernéticas em rápida evolução.
«Com décadas de colaboração com autoridades globais e nacionais, a ESET será sem dúvida um valioso recurso de expertise em cibersegurança e inteligência de ameaças no âmbito deste novo projeto da European Cybercrime Centre (EC3) da Europol. Esta colaboração reforça também o importante papel que temos tido na consciencialização para a cibersegurança e resiliência das organizações e utilizadores do ciberespaço», lembra Nuno Mendes, CEO da ESET Portugal.
A ESET tem um longo histórico de colaboração com agências policiais globais, incluindo o Advisory Group da EC3, onde é representada pelo Senior Researcher, Righard Zwienenberg.
A ESET também contribuiu para operações policiais bem-sucedidas, incluindo a eliminação de ameaças globais proeminentes como Gamarue, RedLine, Grandoreiro, Lumma Stealer e, mais recentemente, Danabot.