Facebook: Escândalo de segurança não dá tréguas

A maior rede social do mundo continua a sofrer os danos resultantes da coleção inapropriada de dados pessoais noticiada recentemente. Depois das sessões perante o congresso norte-americano, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foi pressionado por legisladores da União Europeia a explicar a violação de dados por parte da Cambridge Analytica, que afetou quase 87 milhões de utilizadores globalmente, entre os quais quase três milhões de utilizadores europeus.

O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, pediu a Mark Zuckerberg para comparecer perante a assembleia, deixando claro que enviar um executivo em seu nome não seria suficiente. Numa carta ao fundador do Facebook, Tajani indicou que “uma das futuras prioridades do Parlamento será reforçar o enquadramento legal para garantir o bom funcionamento do mercado digital com um alto nível de protecção” para os cidadãos europeus.

A pressão chega também de outras frentes. Legisladores alemães reuniram-se, na manhã de sexta-feira, com Joel Kaplan, o vice-presidente da política pública global do Facebook, numa sessão à porta fechada.

Por outro lado, o Ministério da Comunicação indonésio deu ao Facebook uma semana para fornecer mais informação sobre como a informação pessoal de cerca de um milhão dos seus cidadãos foi usada. Um oficial do Facebook pediu desculpas publicamente a vários membros do parlamento indonésio, que já solicitou mais detalhes e documentos sobre qualquer uso indevido de dados, incluindo se os mesmos foram partilhados com empresas como a Aggregate IQ, uma firma de consultoria política com a qual responsáveis do Facebook afirmam já ter cortado relações.

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