Banco Central do México cria unidade de cibersegurança após ataques

O Banco Central do México revelou ter sido vítima de um ciberataque, o qual desviou cerca de 300 milhões de pesos (aproximadamente 13 milhões de euros) de cinco empresas do país através de transferências fraudulentas.

O governador do Banco Central do México, Alejandro Diaz de Leon, disse que as autoridades ainda estão a investigar como os cibercriminosos conseguiram aceder ao sistema de pagamentos do banco e emitir ordens falsas, mas declinou em revelar que empresas foram afectadas. Uma fonte associada às investigações disse à Reuters que o valor final ainda não foi apurado, mas que foram efectuados levantamentos em vários bancos por todo o país após as transferências.

A direcção do banco demorou duas semanas até revelar o sucedido, e aumentam as preocupações sobre o sistema financeiro do país, incluindo uma repetição das crises bancárias das décadas de 1980 e 1990. Diaz de Leon afirmou estar “consciente de que o sucedido afectou utilizadores”, e que o Banco Central está a “tomar acções imediatas para recuperar a rapidez do sistema com segurança total”.

O Banco Central do México revelou também que irá criar uma nova unidade de cibersegurança, a qual será responsável por criar e estabelecer directrizes de segurança de informação para os bancos do México.

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